7.22.2013

O General Ramalho Eanes foi e é um homem para a Nação

O General Ramalho Eanes foi e é um homem para a Nação

General Ramalho Eanes e sua esposa, Dra. Manuela Eanes, duas pessoas de exemplo na sociedade portuguesa
Ramalho Eanes, perante as dificuldades financeiras da Presidência da República, vendeu... sim, VENDEU A SUA PRÓPRIA CASA DE FÉRIAS, na Costa da Caparica, para pagar os custos inerentes à Presidência da República... ou seja, custos que deveriam ser suportados pelo Estado...

Mais, não tendo, efectivamente, a Presidência fundos suficientes, Ramalho Eanes mandou virar dois fatos (na altura ainda se usava recompor e remendar a roupa...), sendo que o alfaiate (do Norte) lhe ofereceu tecido para lhe fazer outros dois...

Pois... Ramalho Eanes não usava Armani...

Quando pretendia falar ou aconselhar-se com alguém, convidava-o não para jantar, mas para tomar chá no fim do jantar para evitar custos desnecessários ao Estado...

Consta até que lhe terão oferecido acções da SLN-BPN, mas recusou...

Mas mais, muito mais...

Aquando do seu segundo mandato presidencial, Ramalho Eanes foi confrontado com a aprovação, pela Assembleia da República, de uma lei, especialmente criada com a intenção de lesar os seus legítimos interesses. De facto, a chamada lei ad hominem (a lei para aquele homem), foi criada para evitar que o General Ramalho Eanes viesse a acumular o seu salário de Presidente da República com "quaisquer pensões de reforma ou sobrevivência que auferiam do Estado", isto é, com a sua pensão de General 4 estrelas. Mas, Ramalho Eanes não obstante estar consciente da intenção dolosa desta lei soarista e das suas implicações na sua futura reforma, não hesitou em promulgá-la.

E, quando concluiu o mandato presidencial, Eanes optou pela sua reforma enquanto Presidente, por serem estas as suas últimas funções, prescindindo da sua reforma enquanto General de 4 estrelas...


Anos depois, após parecer do Provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues, segundo o qual todos os Presidentes deviam ser tratados de igual forma, a referida lei foi revista por iniciativa de José Sócrates. E, não obstante, poder ser ressarcido dos retroactivos que lhe eram devidos e que se cifram a 1,300 milhões de euros, Ramalho Eanes recusou recebê-los!


NB. os interessados em fazer comentários sobre a Presidência da pessoa em causa nesta notícia, podem fazê-lo, na condição de serem claros e não ofensivos.

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