12.30.2014

Ex-funcionário de câmara dorme na rua

Ex-funcionário de câmara dorme na rua

Aquelas mantas encobrem duas pessoas vitimas das vicissitudes da vida, tendo o cão como aquecer nos meio dos dois.

O fiel amigo está sempre atento aos movimentos


Apenas a tijoleira serve de colchão, com o frio que se faz sentir, podemos imaginar o que estas duas pessoas sofrem.
Um ex-funcionário de Câmara Municipal de Ílhavo dorme na rua, junto ao Mercado Municipal de Santiago, em Aveiro
Um homem aparentando cerca de 45 anos de idade, conhecido por Rogério, natural de Aradas, Concelho de Aveiro, ex-funcionário da Câmara Municipal de Ílhavo, e uma mulher, supostamente sua companheira, tendo por companhia um cão, dormem no chão, debaixo do patamar,  junto ao Mercado Municipal de Santiago (zona mais conhecida por Bairro Social de Santiago), localizado na Rua de Ovar, junto ao Hospital Veterinário de Aveiro, anexo às Bombas da Repsol, no sentido da Av. da Universidade de Aveiro/Hospital de Aveiro/ISCAA.
Joaquim Carlos, presidente da ADASCA, disse à Maior Tv que o casal ali têm permanecido uns dias antes do Natal e até ao dia de hoje, com apenas três mantas, revelando, pelo aspecto, uma degradante falta de higiene.
No curto diálogo que Joaquim Carlos conseguiu manter com o Rogério, tanto ele como a companheira, denotaram uma conversa inconsistente, com reflexos de que a saúde mental de ambos não é melhor, carecendo quiçá de apoio especializado na área da saúde.
Acrescenta o presidente da ADASCA que não conseguiu descortinar as razões que conduziram estas duas pessoas a esta situação desumana, numa altura em que tanto se fala em solidariedade.
Segundo Joaquim Carlos, o Rogério já foi voluntário da Delegação da Cruz Vermelha de Aveiro, tendo até participado em algumas Campanhas para angariação de fundos.
Publicado em 29 de Dezembro de 2014 21:01 

NB: À data em que esta postagem foi feita, aqueles dois seres humanos ainda lá estavam, ou melhor, quando saí do Mercado Municipal de Santiago, pelas 18 horas, estavam a preparar-se para se cobrirem com as mantas.
Onde estão as instituições que recebem apoios do Estado para apoiar que mais necessita? A Segurança Social de Aveiro tem ou não conhecimento deste drama familiar? O que pode ser feito pelo Departamento de Acção Social da Câmara Municipal de Aveiro?
Pregar solidariedade de barriga cheia aos pobres, é coisa que não funciona.

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