Ria de Aveiro II
I
Na ria de Aveiro
Quero um pequenino
Barco moliceiro:
Também sou menino.
II
Na ria de Aveiro
Podeis vir comigo:
Barco moliceiro
Nunca tem perigo.
III
Nunca se naufraga
Na ria inocente:
Do embalo da vaga
Vêm braços à gente.
IV
Quer vão ao moliço,
Quer soltem as rédeas
O mar é submisso
Aos barcos que vedes.
V
Brancas, amarelas,
Na ria de Aveiro
Se espelham as velas,
Brinquedo caseiro.
VI
Também sou menino,
Ó moças de Aveiro,
Dai-me um pequenino
Barco moliceiro.
Ribeiro Couto
Fonte: Entre Mar e Rio
Comentários:
Naturalmente que estas quadras estão deslocadas no tempo, porque a realidade do
presente é diferente daquele que foram escritas.
O
movimento dos moliceiros esta manhã era impressionante, despertando a atenção
dos turistas, como de outras pessoas que passeavam junto ao muro da ria,
procurando registar a melhor imagem possível, quiçá para mais tarde se
recordarem dos momentos que vivenciaram neste linda cidade de Aveiro.
Postado
por Joaquim Carlos, Coordenador do Projecto Imagem e Comunicação, podendo as
imagens ser usadas na condição de que seja feita citação da fonte.
Ria de
Aveiro I
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